ano após ano somos cada vez mais. e são cada vez mais os olhos postos em nós.
A exuberância é a imagem de marca das marchas do orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Transgénero (LGBT), como aquela que se realizou ontem no Porto. Mas está longe de identificar a maioria dos que se manifestam pela igualdade de direitos de quem tem uma orientação sexual que foge à norma. De calças de ganga e T-shirts, a maior parte das centenas de participantes reivindicou o casamento e a adopção pelos homossexuais.
"Casamento e adopção, igualdade sem excepção", lia-se numa faixa do Bloco de Esquerda, um entre dezena e meia de organismos que apoiaram a 4.ª Marcha Orgulho LGBT no Porto, a mais participada de sempre.
O subcomissário Mário Moreira, da PSP, contabilizava ontem cerca de mil participantes. "É fácil controlar manifestações como estas. Houve uma auto-organização, por isso, quase não é necessária a nossa intervenção", explicou.
"Casamento e adopção, igualdade sem excepção", lia-se numa faixa do Bloco de Esquerda, um entre dezena e meia de organismos que apoiaram a 4.ª Marcha Orgulho LGBT no Porto, a mais participada de sempre.
O subcomissário Mário Moreira, da PSP, contabilizava ontem cerca de mil participantes. "É fácil controlar manifestações como estas. Houve uma auto-organização, por isso, quase não é necessária a nossa intervenção", explicou.
Ao som de música e de frases de ordem, a manifestação correu pacífica entre a Praça da República e a Praça General Humberto Delgado. Acima de tudo, todos aceitam a diferença. Por isso, um homem com um vestido de alças cor-de-laranja e uma peruca azul que lança beijos de cima de um camião não choca quem desfila.
Mas nem todos exibem assim a diferença. Duas jovens de 16 anos marcham com a cara tapada por uma máscara. Uma explica que são gémeas e assumiram a sua homossexualidade aos 12 anos, mas ainda não contaram aos pais. "É o medo", justifica. A grande conversa, conta, está marcada para hoje [ontem] e a jovem acredita que eles vão reagir bem.
O filho de Dulce Santos, 45 anos, já passou por isso. E a mãe garante que correu bem. Ao pescoço traz um cartaz a dizer: "Tu não sabes, mas eu sou mãe de um homossexual." Veio de uma aldeia perto de Aveiro para participar pela primeira vez nesta marcha. "Vim porque acho que os homossexuais devem ter direitos iguais a qualquer outro ser humano." M.O.
in Público (fotos: mica-ME)
Mas nem todos exibem assim a diferença. Duas jovens de 16 anos marcham com a cara tapada por uma máscara. Uma explica que são gémeas e assumiram a sua homossexualidade aos 12 anos, mas ainda não contaram aos pais. "É o medo", justifica. A grande conversa, conta, está marcada para hoje [ontem] e a jovem acredita que eles vão reagir bem.
O filho de Dulce Santos, 45 anos, já passou por isso. E a mãe garante que correu bem. Ao pescoço traz um cartaz a dizer: "Tu não sabes, mas eu sou mãe de um homossexual." Veio de uma aldeia perto de Aveiro para participar pela primeira vez nesta marcha. "Vim porque acho que os homossexuais devem ter direitos iguais a qualquer outro ser humano." M.O.
in Público (fotos: mica-ME)
Definitivamente uma vitória para o movimento LGBT! Participação muito acima do esperado (tendo em conta os números da PSP), o que só revela a grande motivação de todos em lutarmos por esta causa.
Esperemos que para o ano a organização da MOP e as outras associações (nomeadamente a ILGA e a Rede Ex Aequo) ponham de parte as suas disputas pessoais e se concentrem no motivo pelo qual estas mil pessoas marcharam - a igualdade de direitos.
Esperemos que para o ano a organização da MOP e as outras associações (nomeadamente a ILGA e a Rede Ex Aequo) ponham de parte as suas disputas pessoais e se concentrem no motivo pelo qual estas mil pessoas marcharam - a igualdade de direitos.
muito bem, estão todos de parabéns!
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